CLIQUE E SAIBA TUDO O QUE O NICK DIZ SOBRE SUA DIABETES

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Fui diagnosticado com diabetes tipo 1 em Novembro de 2005 quando eu tinha treze anos. Meu diagnóstico aconteceu no começo da nossa carreira. Estávamos fazendo turnês por escolas pelo país, fazendo shows às 8:00 da manhã para crianças do ensino fundamental e médio. Eles nos olhavam como se fossemos loucos, porque eles não faziam ideia de quem éramos ou porque estávamos tocando na escola deles. Foi uma dura experiência mas uma que nos ensinou muito como lidar com platéias.
Na metade da turnê, eu percebi que estáva perdendo peso, bebendo uma quantidade excessiva de água e frequentemente indo ao banheiro. Meus pais começaram a notar mudanças nas minhas atitudes também. Estava sempre de mau humor. Não sabíamos, mas esses são os sintomas de diabetes. Pensando que eu só estava cansado, tiramos uma semana de folga da turnê e fomos viajar em família.
Quando voltamos, fui ver o médico da família para descobrir o que estava acontecendo. Depois de passar por vários exames, ela descobriu que o nível de açúcar no meu sangue estava muito alto, passava de 700, quando o normal é 70-120. Até onde sabiamos, diabetes não corria em nossa família, então foi uma surpresa o diagnóstico. Não tinha certeza se isso significava que eu podia morrer. Quando perguntei a médica, ela disse que ficaria tudo bem contanto que eu aprendesse a monitorar o nível de açúcar no meu sangue e olhar o que eu como. Ainda bem que tive a minha família por perto, então eu não passaria por isso sozinho. Foi um momento difícil que passamos juntos.
Passei alguns dias no hospital para o açúcar no meu sangue ser monitorado e para eu aprender a lidar com a diabetes. Tive que aprender a contar carboidratos e ver o açúcar no meu sangue, que eu olho doze vezes por dia. Quando fui liberado, estava me sentindo ótimo – melhor do que me senti em um longo tempo. Fizemos um show no dia seguinte. Prometi a mim mesmo que eu não deixaria a doença me abalar. Não queria que a diabetes me controla-se – eu iria controlar ela. Eu sei que não tive tempo de pirar sobre a doença. Tive que fazer qualquer coisa que pude para melhorar antes que piorasse.
Escrevi uma música sobre diabetes chamada “A Little Bit Longer.” Estava no Canadá gravando Camp Rock, e estava tendo um daqueles dias em que o açúcar no meu sangue estava fora de controle. Entrei em uma sala no hotel que estavamos ficando e vi um piano de cauda. Não tinha ninguém lá, então eu sentei e comecei a tocar. Quinze minutos depois chamei todo mundo para ouvir a música. Eles amaram. Foi um sentimento muito bom, porque estava me sentindo pra baixo.